A Oppo anunciou nos últimos dias, mais um lançamento para o mercado de celulares intermediários. Trata-se do Oppo A11, celular que traz configurações interessantes para a faixa de desempenho ao qual foi projetada. É hora de conhecer o lançamento.
O mercado intermediário tem avançado muito, quando falamos de desempenho. Fato é que os celulares desta faixa apresentam uma boa performance, se compararmos os antigos topo de linha. Para esse modelo, a fabricante optou pelo Snapdragon 665, um processador apresentado recentemente, focado na inteligência artificial. Ele foi preparado para suportar múltiplos sensores, além de melhorar o gerenciamento de câmeras com sensores duplos. O motor da inteligência também possibilita que novos recursos cheguem para estes celulares, como o desbloqueio facial e novos modos de fotografias, encontrado anteriormente em celulares mais caros.
Tirando a parte das melhorias, se compararmos as gerações anteriores, ele é um processador com oito núcleos, sendo quatro deles rodando a 2.1 GHz e outros quatro rodando a 1,8 GHz. Quatro são dedicados para tarefas mais pesadas como uma rendenização de vídeo, por exemplo. Já os restantes, ficam para tarefas de menor desempenho, como mandar mensagens em aplicativos de conversas ou escutar uma música.
Acompanhando o processador, temos 4GB de RAM, que já são padrões nestes celulares intermediários.
A versão que chegará ao mercado com 128GB de armazenamento interno, sendo possível a expansão via cartões de memória de até 25GB por meio de um slot, disponível para esta função. Vale lembrar que, o espaço interno é dividido entre o sistema operacional e seus aplicativos que são instalados de fábrica pelas empresas, e aquele disponível para o consumidor geral.
Segundo a fabricante, outro ponto interessante é a capacidade da bateria. Com suporte a carregamento rápido, graças ao processador com tecnologias melhoradas, o tanque disponível é de 5.000 mAH e como sempre, não há como remover a bateria sem que o celular esteja nas mãos de alguém mais experiente ou mandando para alguma assistência técnica.
No conjunto de câmeras, a Oppo mandou bem. O A11 chega com quatro sensores na parte traseira. A principal tem um sensor de 48MP, algo já visto em alguns intermediários chineses e internacionais lançados ao longo do ano, com outros três acompanhando: o secundário com 8MP, sendo esta uma câmera WIDE; e as restantes com 2MP cada, sendo uma apenas servindo para o efeito de profundidade, que já virou obrigação nos celulares lançados a partir do ano passado. Na parte frontal, o sensor responsável para registrar as fotos em selfie de 16MP, em formato de gota, ocupando pouco espaço na parte frontal.
Por falar em parte frontal, o modelo A11 da Oppo segue o padrão que encontramos: uma tela com conceito infinito, bom aproveitamento com poucas bordas, e um recorte especial que abriga a câmera frontal em formato de gota. Pouco mais de 82 por cento de aproveitamento da parte frontal, com tecnologia IPS LCD. O tamanho da tela é de 6.2 polegadas com resolução de 720×1600 pixels. A resolução adotada talvez não condiz com a possibilidade que o painel poderia oferecer, pecando um pouco nisto. Apesar que as cores parecem não decepcionar, faltou ai um pouco mais de resolução.
O A11 tem a grande maioria dos sensores presentes nos celulares disponíveis no mercado, com destaque para o desbloqueio de digitais estar sob a tela. Outro ponto interessante é que a bateria tem a possibilidade do carregamento reverso, recurso encontrado em topos de linha como a linha S10. Isso torna o celular uma espécie de “powerbank”.
As vendas já começaram na China, com diversas cores e preço pouco acima dos 850 reais, conforme conversão da moeda local.
Por Leandrinho de Souza
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