Novo modelo da Xiaomi dita a tendência do futuro: cada vez mais as bordas vão diminuindo para que a tela ocupe o seu espaço.
A Xiaomi apresentou nas últimas semanas um conceito inovador de celular. Trata-se do Mi Mix Alpha, o primeiro smartphone totalmente tela. Já disponível no mercado oriental, ele dita a tendência do futuro: cada vez mais as bordas vão diminuindo para que a tela ocupe o seu espaço. Isso traz maior visibilidade, já que há mais espaço para o consumo de conteúdo. Mas já que estamos falando do modelo, precisamos conhecer o mesmo.
Especificações técnicas
A firma chinesa não quer ficar para trás quando o assunto é potência, e o modelo não deve nada aos seus concorrentes. Em seu interior, a Xiaomi colocou o Snapdragon 855 Plus, sendo este um processador com oito núcleos de processamento, já pensado para os lançamentos deste ano. A inteligência artificial ficou melhor, o carregamento rápido que já era rápido, ficou ainda mais veloz, e o desempenho deve aguentar todos os aplicativos e jogos por um bom tempo, sem o celular pedir um poder de fogo a mais para executar as tarefas.
No quesito especificações, ele não difere muito de aparelhos como o S10 Plus da Samsung. O lançamento da Xiaomi tem incríveis 12GB de memória, o que mostra que o desempenho deve superar e muito os computadores de entrada, trazendo a palma do usuário o que há de tendência nos celulares para 2019. Acompanhando o tanto de memória RAM, temos 512GB de armazenamento interno, algo já encontrado em celulares como o iPhone que já tem esta variante de espaço interno. O que pode decepcionar por aqui é a falta de um local para a inserção da memória externa. A construção do celular parece que não propicia este recurso, mas a Xioami deve ter deixado de fora por conta do desempenho, já que, além do espaço de fábrica ser suficiente para todas as tarefas, o uso de um cartão de memória com péssima qualidade, faz com que a experiência estivesse comprometida, apresentando um desempenho menor, se comparado ao uso sem este tipo de armazenamento.
Câmera traseira faz papel da frontal
A Xiaomi equipou o modelo com três lentes na parte traseira. O sensor principal tem incríveis 108MP de resolução, acompanhado de um sensor com 12MP e outro com 20MP, o que deve mostrar que a chinesa quer jogar forte quando citamos a parte de fotografia. Os sensores suportam quaisquer tipo de fotografia, e ainda fazem um papel importante: as câmeras traseiras são as responsáveis pelo registro de selfies. Isto já é visto em alguns poucos modelos, principalmente aqueles chineses, mas que também é aplicado aqui no Mi Mix Alpha. A ausência da câmera frontal faz com que a tela receba um melhor aproveitamento.
Tela com aproveitamento quase infinito
A Xiaomi aproveitou a ausência da câmera frontal para aplicar um maior aproveitamento em sua frente. A tela tem 7.92 por cento de tamanho, com resolução de 2088×2250 pixels, sendo esta tecnologia chamada de Flexible OLED. O painel parece não ter fim. Como o celular tem sua parte traseira e frontal com este vidro, a tela recebe um aproveitamento acima do normal, possibilitando um maior campo de visão. A tela, por exemplo, tem a visualização padrão na parte da frente, aproveita a curvatura da lateral e chega ao outro lado, deixando o celular incrivelmente bonito.
Outros recursos
O modelo já tem conectividade 5G para redes móveis, sendo este mais um dos topos de linha com preço mais alto a contar com a novidade. Além do acréscimo da nova tecnologia móvel, o aparelho também suporta as redes sem fio de altíssima velocidade com todos os sensores e conectividades presente. A saída já é em USB-C e a bateria com suporte a carregamento rápido de 4.050 Mah.
Preço e disponibilidade
Criado para ser um conceito, alguns lotes com poucas unidades foram produzidos, com preço de 11.225 reais até o fechamento dessa reportagem. O modelo pode ser encontrado no mercado oriental.
Por Leandrinho de Souza
