O Moto Razr é a resposta da Motorola para o recém-criado subtipo de celulares dobráveis no mercado. O mundo já o conhece de forma bastante discreta, já que ele foi apresentado e as suas vendas devem começar em breve, incluindo no Brasil.
A expectativa da fabricante é começar a comercializar em solo nacional de forma imediata e os primeiros lotes devem chegar sob encomenda. A comercialização acontece tanto em sua loja pela internet, quanto em parceria com as operadoras de telefonia, que poderão oferecer o aparelho com os planos controle e pós, já tradicionais.
O preço sugerido no mercado brasileiro é de R$ 8.999,00, valor bastante amargo para um topo de linha, cujo valor se sustenta na nostalgia e na possibilidade de carregar algo dobrável, algo novo e que poucos ainda podem dispor de pagar.
O Motorola Razr 2019 foi apresentado no segundo semestre do ano passado para o mundo e marca a volta de uma linha que foi sucesso de vendas na década anterior: o Razr V3. A chegada de um dispositivo assim já foi especulada há bastante tempo, o que se tornou realidade com o avanço da tecnologia e a possibilidade dos celulares dobrarem.
O Moto Razr V3 antigo se mostrou inovador para a época, popularizando os celulares com tampinhas fecháveis, onde você poderia abrir e fechar para recusar uma chamada, verificar alguma informação ou simplesmente colocar no bolso. O modelo original, assim com o novo, também incluía uma pequena telinha, onde se podia ver quantas mensagens chegou ou qual ligação havia-se perdido.
O objetivo da Motorola não é que o V3 de 2019 esteja entre os celulares topos de linha, mas sim trazer novamente a nostalgia. Como processador principal temos o Snapdragon 710, um chipset dedicado aos smartphones intermediários premium e que traz um bom desempenho, sem precisar utilizar algo mais "parrudo", encarecendo mais o produto. São oito núcleos chegando até 2.2 GHz.
Acompanhado do processador, temos 6GB de RAM, memória que acompanha os celulares intermediários do ano passado. Como armazenamento, são 128GB sem a possibilidade de expansão via cartão de memória.
Na parte de câmeras, temos dois sensores traseiros, de 16MP, com tecnologia 3D e dual pixel. Na parte frontal, 5MP com possibilidade dos registros em HDR e filmagem em 1080p a 30 Fps. Na lente que compõe a parte de trás do celular, há a possibilidade da filmagem em 4K, também a 30 FPS.
A tela é o local onde nos encontramos as tecnologias que dão destaque e que dão sentido a nostalgia. Com tecnologia dobrável, a tela principal tem 6.2 polegadas e resolução de 876×2142, ou 373 pixels por polegada, com aproveitamento ficando em 70 por cento, um pouco menor que outros celulares da mesma faixa de desempenho, porém com tecnologia P-OLED. Como o V3 original, ele também preserva uma segunda tela quando fechamos o aparelho, sendo ela de apenas 2.7 polegasas, de tecnologia G-OLED e resolução de 600×800 pixels.
Como extras, não temos saídas para fones de ouvido, mas temos suporte as tecnologias sem fios mais recentes, e saída USB-C. A bateria de 2.510 mAH suporta o carregamento rápido, e desbloqueio por digitais.
A Motorola aplica o Android puro desde a época em que é parceira do Google, ou seja, foi uma das primeiras a se destaca nesse mercado. A chegada do novo modelo também traz alguns truques na parte de software, como a possibilidade de no pequeno display, controlar uma série de funções.
Na parte interna, por exemplo, há um modo em que podemos ativar o visual do V3 antigo, assim, grande parte da grande tela é reservada para um teclado e a outra para a tela, com o mesmo visual de quase 20 anos atrás.
Por Leandrinho de Souza
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