Apresentado como uma opção ao topo de linha MI9, o MI9 SE busca alcançar aqueles que não podem pagar o preço de um dispositivo topo de linha, mas não abrem mão da qualidade de um celular Premium.
O dispositivo chama a atenção pelo seu processador, um Snapdragon 712 com oito núcleos de processamento. Para esta geração, o processador traz alguns recursos que somente eram encontrados nos celulares mais caros: a melhoria na inteligência artificial e uma nova forma na divisão dos núcleos do processador. Seis deles são destinados a tarefas mais básicas, situando-se na frequência de 1,7 GHz e outros dois para as atividades que demandam maior poder de processamento, podendo chegar a 2,3 GHz em seu pico mais alto. Outra melhoria considerável pode ser sentida na placa gráfica. A Adreno 616, responsável por gerar gráficos, deve rodar os jogos mais pesados sem grandes engasgos e sem necessitar do celular mais caro do mercado para isto.
Acompanhando o processador, 6GB de memória RAM serão responsáveis por armazenar em segundo plano as aplicações sem necessidade de recarregar eles novamente em uma segunda volta, por exemplo. Com o Android exigindo cada vez mais uma configuração de respeito, o que é oferecido no MI9 SE parece estar de bom tamanho. Para o armazenamento interno, 64GB estão disponíveis, sendo este compartilhado com o sistema operacional e os aplicativos padrões. Um ponto talvez que não irá agradar uma parte dos usuários é a ausência da expansão. Ou seja, se você busca um celular que possa lhe trazer muito mais do que os 64 GB presentes, é melhor fugir para outro.
A tela é algo que chama a atenção no intermediário Premium. A Xiaomi não deixou este de fora das boas escolhas e colocou por aqui um painel Super AMOLED ao qual apresenta uma ligeira qualidade em comparação com os outros celulares da mesma categoria onde ele é encaixado. São 5,97 polegadas com uma resolução de 1080×2340 pixels e proteção Gorilla Glass 5 para riscos e arranhões leves. A pequena borda envolta dele e o sensor por digitais por debaixo desta tela são outros atrativos alardeados pela fabricante para o consumidor optar em levar para casa o celular.
Nas câmeras, outro ponto bem legal. São três câmeras na parte traseira sendo a principal com capacidade de 48MP, a secundária com 13MP e a terciária com 8MP. Filmando em 4K de resolução, o sensor de estabilização é digital e há um flash dual LED bastante competente para registro de fotografias e imagens durante a noite ou em condições de baixa luminosidade. A abertura é F/1.7 o que significa a entrada maior de luz, auxiliando o usuário no resultado final. Na parte frontal, no pequeno recorte, há uma câmera de 20MP que será responsável pelas selfies do usuário. Ela grava vídeos em FULL HD em 30 FPS e tem suporte a Slow Motion e estabilização de vídeos para que as filmagens não fiquem com tremeliques, o que é chato em muitas ocasiões.
Para abastecer esse querido celular, temos um tanque de 3.070 mAH com carregamento rápido. Apesar do carregamento ser turbo, não presenciamos a opção de carregamento reverso, ao qual está se tornando uma tendência em celulares mais topos neste ano. Apesar, muitos outros recursos de conectividade como microfone com redução de ruídos, acelerômetro, proximidade e bussola foram incorporados, porém sem a presença de rádio FM e TV digital.
Até o fechamento desta matéria, em uma rápida pesquisa na internet, pudemos encontrar o MI9 SE em sua configuração padrão nas cores preta e azul por valores bastante variados. Na China ele pode ser encontrado pelo valor de R$ 1.377 reais (sem incluir os impostos de importação). No Brasil em varejistas on-line, o mesmo modelo pode ser achado por R$ 1.766 até R$ 1.850.
O MI 9 SE é um intermediário Premium. No mercado nacional, podemos encontrar outros celulares que foram topos de linha em anos passados pelo mesmo valor ou um pouco maior, porém, a decisão é sua.
Por Leandrinho de Souza
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