Whatsapp não terá mais cobrança anual

Whatsapp será completamente gratuito, não existindo mais a cobrança da taxa anual após os primeiros 12 meses de uso, de US$ 1.

O Whatsapp ganhou nos últimos anos um espaço enorme no mercado, entre as redes sociais e apps mensageiros. Até então, o domínio era quase que total do Facebook, que acabou por comprar o próprio Whatsapp. Assim como um dia já havia sido do Orkut e do bom e velho MSN. Hoje é um dos apps com mais usuários ao redor de todo o mundo.

Recentemente, o aplicativo passou por problemas no Brasil, graças a uma decisão judicial, que fez o app ganhar ainda mais destaque na mídia. E após a tempestade, enfim parece ter surgido uma boa notícia para os usuários do app.

Foi anunciado recentemente, que a partir de agora, o Whatsapp será completamente gratuito, não existindo mais a cobrança da taxa anual após os primeiros 12 meses de uso, de US$ 1.

Quem explicou a decisão, foi o CEO Jam Koum, que justificou a mudança dizendo que pessoas de países como a Índia e o Brasil, não possuem Cartão de Crédito, o que faz que diversos usuários acabem por parar de utilizar o app, após os primeiros 12 meses de uso gratuito. A mudança, segundo ele, deve servir para que a base ativa de usuários aumente, e se atinja mais mercados.

A estratégia é parecida com a do Facebook, que também é totalmente gratuito, e mesmo assim, rende bilhões e bilhões por ano. Entretanto, a promessa feita aos usuários é de que o app não será infestado com anúncios de publicidade, como ocorre em muitos aplicativos nos dias de hoje.

Jam, também citou que os usuários querem falar com as empresas, e citou um exemplo envolvendo uma reserva em um restaurante. Tal integração, já está sendo planejada e deve ser implementada em breve, também no Messenger, do Facebook, que planeja integrar serviços de reserva em restaurantes, serviços de táxis, entre outros, no mesmo app, para fidelizar os usuários e ao mesmo tempo, lucrar mais com publicidade.

No primeiro semestre de 2014, o Whatsapp lucrou cerca de US$ 15 milhões, não necessariamente todo, vindo da taxa de US$ 1.

Por Isis Genari

Foto: Divulgação

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