3,1 milhões de unidades é a diferença que separa o mais vendido, os chamados feature phones (aparelhos convencionais) dos smartphones, no Brasil. Os números vêm da IDC: são 26,4 milhões de unidades contra 23,3 milhões de unidades de smartphones no primeiro trimestre deste ano.
No terceiro trimestre do ano, entretanto, a venda de smartphones tem crescido, acrescentando dois dígitos aos números, enquanto que a venda dos feature phones tem caído.
Importante lembrar que a IDC se baseia nos números dos fabricantes para o varejo e operadoras ao invés de falar dos números divulgados pelas vias dos consumidores finais. O que traz uma boa diferença entre os números divulgados pela IDC e pela ANATEL: 49 milhões e 700 mil celulares chegaram ao mercado nos primeiros meses do ano. Segundo a Telecom, somente 11 milhões de novas linhas foram ativadas no país este ano. Uma quantidade razoável entre aparelhos vendidos e outro valor em estoques.
Leonardo Munin, analista de mercado da IDCBrasil, declarou ao site do IDC: “O que favorece a venda de smartphones é a redução no valor do ticket médio para os dispositivos, os grandes fabricantes que atuam no Brasil já voltam quase todo o seu portfólio para este tipo de aparelho”.
A Motorola aposta que até 60% do total de aparelhos vendidos no final deste ano sejam smartphones.
Outros ingredientes que aquecem as vendas deste tipo de aparelho são as novas marcas lançadas. Com as novidades de modelos e preços menores, como aparelhos com o sistema Firefox OS somando forças como o miolo Intel rodando o Android e Windows Phone.
“Esta situação permitirá que a nova classe C brasileira entre de vez neste mercado o que poderá impulsionar mais as vendas dos celulares inteligentes”, diz Leonardo Munin.
Por Divarrah
Foto: Divulgação
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