Interação, esta palavra designa perfeitamente quais são as maiores perspectivas para esta década. Celulares com tecnologias Bluetooth e Wireless e televisores com saídas USB e recursos voltados à internet são alguns dos mais ilustrativos exemplos envoltos ao primeiro vocábulo deste artigo. As empresas, apostando nessa ideia, empregam milhares de reais, todos os anos, no desenvolvimento de aparelhos. O governo tem sua parcela nisso.
Nos últimos cinco anos (2005 a 2010), o volume de recursos repassados pelo governo da esfera federal ao desenvolvimento do sistema de TV digital no país excedeu R$ 76 milhões, dos quais R$ 46 milhões focados estritamente à criação de aplicativos interativos por meio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).
Aos que pensam em algo estritamente voltado ao entretenimento devem repensar. De acordo com o Ministério das Comunicações, o CPqD, uma das instituições pleiteadas pelo Funttel, está criando softwares que permitem aos brasileiros acessarem serviços de origem pública, tanto por televisores como por aparelhos celulares, tais como agendamento de consultas médicas e informações dispostas pela Previdência Social.
Por enquanto, ressalta Laerte Davi Cleto, diretor do Departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia do Ministério das Comunicações, essas idealizações estão em fase de pesquisas com fins comerciais, podendo ser utilizadas por empresas ou órgãos públicos caso exista interesse.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Ministério das Comunicações