A Anatel recomendou no mês de março deste ano que usuários que tivessem seus aparelhos de celular roubados entrassem em contato diretamente com as operadoras responsáveis e informassem o número da linha para efetuar o bloqueio do chip e do aparelho. A medida visava simplificar o processo de bloqueio do aparelho, que anteriormente só podia ser feita tendo em mãos o número de série (IMEI) do aparelho, o que fazia com que muitos usuários não registrassem o bloqueio, por falta de informação sobre como obter o número.
Acontece que mesmo com a recomendação da Agência, o número de furtos e assaltos a pedestres e lojas e as posteriores revendas de aparelhos roubados no mercado paralelo não sofreu queda. Os criminosos possuem avançada tecnologia, que permite que mesmo os aparelhos bloqueados através do número do IMEI consigam ser recuperados e revendidos naturalmente. E o serviço de desbloqueio também é oferecido de forma muito comum em alguns centros comerciais do país.
O que alimenta esse tipo de crime é justamente o comércio ilegal de aparelhos, que pode ser encontrado facilmente nos grandes centros urbanos do país. A polícia recomenda a população que não compre aparelhos em comércios de ambulantes e de procedência duvidosa, principalmente se este estiver muito abaixo do preço do mercado.
A polícia informa ainda que os usuários que compram celulares roubados também podem responder um processo criminal, sob a acusação de crime de receptação, que prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão.
Parece que a velha mania do jeitinho brasileiro pode não terminar bem para algumas pessoas. É preciso que o combate ao crime de roubo de aparelhos seja duramente ampliado, mas também há a necessidade de colaboração da população, para que não haja maior incentivo para os criminosos.
O comércio ilegal de celulares, além de levar insegurança à população, que fica à mercê de bandidos cada vez mais violentos, também afeta as lojas que comercializam os aparelhos de forma legal. Com o aumento dos roubos e furtos, as lojas que comercializam aparelhos celulares legalmente acabam tendo que investir mais em segurança e o preço das medidas de prevenção é repassado ao consumidor final, com preços mais altos.
Quem compra celulares roubados, contribui para a violência e para o aumento dos preços dos aparelhos legais, além de correr o risco de responder legalmente por um crime previsto na lei. Definitivamente o barato pode sair muito caro.
Rodrigo Silva
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