As redes de Internet 5G ainda não são uma realidade, o que deve acontecer apenas daqui a 4 anos, em 2020, mas na MWC (Mobile World Congress) 2016, conferência que ocorre em Barcelona para demonstrações das novas tecnologias mobiles, deveremos não somente ter novidades a respeito do 5G, como também do 4G e do 3G.
Não é somente no Brasil que as redes 3G e 4G realmente funcionam ou possuem um número restrito de usuários, ao menos, menor do que realmente poderia e deveria ser, inclusive, a rede mais usada até hoje, ainda é a 2G que possui cerca de 51% dos usuários globais, os dados são do analista, Phil Marshall da Tolaga Research, enquanto a rede 3G possui apenas um terço dos usuários e o 4G, míseros 15%.
Na MWC deste ano, Ericsson e Nokia tentaram mudar um pouco esse quadro, antes do lançamento do 5G, apresentando soluções para que as redes 3G e 4G se tornem mais velozes e atraentes para os usuários.
A Ericsson pretende praticamente dobrar a velocidade do 3G, sem substituir os equipamentos atuais dessa rede, apenas investindo em uma melhora no software, que recebeu o nome de ''Flow of Users''. Segundo a empresa, o software funcionaria controlando a quantidade de aparelhos ativos em uma rede dentro de um determinado local, para que se tenha um grande número de pessoas tentando compartilhar a célula, fazendo com que os usuários acabem, consequentemente, por receber uma velocidade maior, algo em torno de 50%, fazendo com que a velocidade suba de 2 Mbps para cerca de 4Mbps e deve chegar em breve, no segundo trimestre deste ano.
A empresa também pensou naqueles locais que sequer possuem o 3G, e através de um componente de hardware que recebeu o nome de Ericsson Intelligent Antenna Sharing, as operadoras de celular poderão reutilizar a estrutura do 2G para adotar o 3G em mais de 60% de sua rede, o que ajuda a levar a rede 3G para diversos locais do mundo, inclusive, o Brasil, onde por mais incrível que pareça, algumas cidades ainda sequer sinal 3G possuem.
Já para o 4G, a parceria entre a Nokia e a Ericsson pretende proporcionar novas maneiras para que as operadoras possam otimizar a capacidade da rede LTE, graças a combinação de bandas de frequências distintas e nova tecnologia de antena, que devem também, fazer a rede 4G ficar mais rápida do que é atualmente.
As novidades podem ser consideradas extremamente positivas, mas, resta saber se as operadoras se adequarão e passarão a utilizar tais tecnologias a pouco tempo do lançamento do 5G.
Resta aguardar.
Por Isis Genari
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